quinta-feira, 23 de julho de 2009

Corpo a corpo

Eram quatro horas da tarde de um sábado de primavera, já com temperatura de verão,o parque Farroupilha, mais conhecido como Parque da Redenção, estava lotado e Judith estava com seu grupo de escola aproveitando, pois o final de semana seguinte era de muito trabalho, com o período de provas se aproximando.Entre os amigos de Judith, estava Bernardo, um rapaz moreno, estilo indiano, com os olhos amendoados e um sorriso maroto,que encantava a todas as meninas da escola.Judith era uma menina rica, porém de hábitos simples, se vestia no estilo esportivo, estava sempre de jeans, tênis e camiseta, mas nem por isso deixava de ser bela e cativante.
Bernardo nunca escondeu sua admiração pela colega Judith, e por seu empenho em sempre ajudar aos amigos que precisassem,embora de uns tempos para cá, estivesse vendo em Judith mais do que uma grande amiga.Porém, ela nunca havia lhe dado esperanças ou indício de que aquele interesse que estava nascendo nele, estivesse bortando também emJudith.
No início da noite, todos se despediram e foram para as suas casas , afim de se arrumar para a tradicional ida a danceteria Crocodillos, tradicional point dos jovens de Porto Alegre.
A noite chegou, e como de costume, Bernardo ia buscar Judith em casa, e depois se juntavam ao restante do grupo, na danceteria. Judith estava especialmente bonita naquela noite, com um vestido preto, justo ao corpo e usava sandálias de salto,e, Bernardo, ao vê-la saido do prédio, nem acreditou que era aquela menina com cara de nerd que ele via todos os dias na escola.
-Oi! disse ela sorridente
Bernardo ficou tão perturbado com a beleza de Judith que não conseguiu mencionar uma palavra
-Tá olhando o quê? Perguntou Judith
-Na-nada! Você está linda!Disse Bernardo
Durante a festa, Bernardo não conseguia tirar os olhos de Judith, o que seus amigos perseberam rapidamente.
-Vai lá cara!Chama ela para dançar antes que outro chegue !Dizia Carlos, melhor amigo de Bernardo
-Capaz! Eu gosto muito dela! Se fizer isso acaba a amisade!
-Vai lá cara! Você está caidinho por ela! Vai vassilar e perder a menina?
Bernardo então se encheu de coragem e foi até Judith, que dançava com suas amigas
-Vamos dançar? Disse ele, tímido
-Vamos sim, mas ... Você não vai se chatear se eu sem querer pisar no seu pé, vai?
-De jeito nenhum!
A música era contagiante, e Judith, no alto de seus 17 anos, sabia muito bem usar dessa arte para seduzir.Dançaram juntos a noite toda,e quando deram por si, já eram três horas da manhã, e Bernardo teria que levar Judith embora, pois não podia perder a confiança nos pais da menina, que o queriam como filho.Então convidou-a para ir embora, Judith protestou um pouco, mas enfim acabou concordando que realmente já se fazia tarde e estava na hora de ir para casa.Ao entrar no carro, Judith percebeu que os olhos de Bernardo estavam fixos olhando os seus, mas foi em vão,ela também não conseguia parar de olhá-lo. Bernardo , meio confuso disse:-A noite estava maravilhosa, e você também Judith, como sempre ótima companhia
-Só isso que eu sou? Retrucou Judith, deixando Bernardo totalmente embaraçado.
-Judith, você sabe o que está acontecendo entre a gente, eu sei que você sabe!
-Sei sim Bernardo, e não entendo porque você tenta evitar e fingir que nada está acontecendo
-Judith, pára!
Judith se aproximou de Bernardo , que ligava o carro para irem embora.
-Bernardo tentou se esquivar, mas foi em vão, ele estava totalmente hipotizado





quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Horizontes, uma homenagem a minha amada Porto Alegre


Ha muito tempo que ando
Nas ruas de um porto
Não muito alegre
E que no entanto
Me traz encantos
Que um por de sol
Me traduz em versos
De seguir livre
Muitos caminhos
Arando terras
Provando vinhos
De ter idéias
De liberdade
De ver o amor
Em todas idades
Nasci chorando
Em Moinhos de vento
Subir no bonde
E descer correndo
A boa funda
De goiabeira
Jogar bolita
Pular fogeira
Sessenta e quatro
Sessenta e seis
Sessenta e oito
Um mal tempo talvez
Anos setenta
Não deu pra ti
E nos oitenta
Eu não vou
Me perder
Por aí!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Simples como amar: Ídolos

Simples como amar: Ídolos

Simples como amar: Começo de tudo

Simples como amar: Começo de tudo

Ídolos

Ídolos são criaturas iluminadas, que descem a Terra para fazer a nossa vida mais leve e colorida
São semeadores de amor, de paz e de muita harmonia
Podem vir disfarçados de atores, atrizes,cantores e cantoras
O dom que trazem consigo faz deles especiais, pois com esse dom, eles dão cor e vida para o mundo e para as pessoas
E é incrível o que esses seres mágicos conseguem fazer conosco
Aí eu penso, o que seria de nossa vida sem nossos ídolos?
Certamente não teria a menor graça!
Penso que quem nunca teve um ídolo, nunca soube o que é chorar ao ouvir seu ídolo cantando, no caso de seu dom ser a música,
Quem nunca teve um ídolo, é infeliz
Quem nunca teve um ídolo, está muito longe de Deus
E por falar em Deus, agradeço muito a ele por colocar no mundo alguém
Que merece ser chamado de ídolo com todas as letras!
Dedico esse singelo pensamento a uma pessoa muito linda e especial, chamada Rosana Fiengo, minha ídola de ontem, hoje e sempre

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Começo de tudo

Hoje, dia 4 de janeiro de 2008, criei esse blog, com o apoio do meu querido amigo Demétrio Dantas.Após uma conversa no messenger, criei esse espaço.
Gostaria de dedicar esse blog a todos as meus amigos, que sempre me dão apoio e estão ao meu lado. Também quero agradecer em especial a minha amada Diva Rosana Fiengo, alguém que tem uma importância ímpar na minha vida, e que tive o prazer de conhecer pessoalmente em 6 de outubro de 2007, tornando esse um dos dias mais felizes da minha vida!